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Etnoturismo – Vivência Tribal nas Aldeias Indígenas

A ideia de visitação em aldeias indígenas já é antiga, mas nunca antes foi tão vista com o valor necessário e representativo no cenário dos nossos encantos turísticos.

O contato dos turistas com estas comunidades é orientado para uma troca justa de experiência humana e valores éticos, promovendo a revitalização destas culturas e a retomada da alta-estima étnica perdida pela opressão do mundo moderno.

A consolidação deste projeto, contribui para dar visibilidade nacional e internacional da realidade destes povos e da importância sócio ambiental que o modo de vida tribal contempla na preservação e respeito à natureza.

Visitando uma aldeia, você “etnoturista” participa ativamente do resgate e reconhecimento dos valores dos nossos antepassados, um passeio magico de aventura, poesia e proposito de dignidade humana.

Para visitar as aldeias, o turista precisa procurar agências de turismo especializadas, pois os passeios só podem ser realizados com autorização do cacique de cada uma delas.

A rota é uma das alternativas para quem deseja escapar da correria do dia a dia. Nas visitas, os turistas poderão vivenciar experiências e culturas da população indígena.

Seja bem-vindo a este grande encontro!

Vivência nas Aldeias Krahô

Aldeia Krahô — Corrida de Tora

Os Krahô vivem no nordeste do Estado do Tocantins, na Terra Indígena Kraolândia, situada nos municípios de Goiatins e Itacajá. Ficam entre os rios Manoel Alves Grande e Manoel Alves Pequeno, afluentes da margem direita do Tocantins.

Os Krahô chamam a si próprios de Mehim, um termo que no passado era provavelmente também aplicado aos membros dos demais povos falantes de sua língua e que viviam conforme a mesma cultura. A esse conjunto de povos se dá o nome de Timbira. 

As aldeias Krahô seguem o ideal timbira da disposição das casas ao longo de uma larga via circular, cada qual ligada por um caminho radial ao pátio central.

Cada casa normalmente abriga as mulheres que ali nasceram e os homens que, deixando as moradas de suas mães, vêm com aquelas se casar. Obviamente, o número de moradores da casa não pode aumentar indefinidamente.

A palha é onipresente no cotidiano Krahô. As casas, de duas águas, sem janelas e com poucas ou nenhuma divisão interna, são cobertas de folhas de palmeira, que também preenche as paredes quando não são de barrote (pau-a-pique).

Urucu, jenipapo e carvão fixado com pau-de-leite são utilizados na pintura de corpo.

Nos dois últimos séculos os Krahô absorveram membros de várias outras etnias. Além disso, há indivíduos Krahô com ascendentes brancos ou negros.

Venha vivenciar, conhecer e interagir junto aos indígenas da Tribo Krahô, na Aldeia Manoel Alves Pequeno em Tocantins.

Os roteiros têm como mentor o indigenista e escritor Fernando Schiavini, um autêntico profissional da escola Rondoniana.

Vivencie essa incrível experiência!!

Vivência na Aldeia Tanguro – Kuarup

Aldeia Tanguro

A Aldeia Tanguro fica localizada no Alto Xingu, em Mato Grosso, Amazônia, dentro do parque Indígena do Xingu. A cidade mais próxima da aldeia é Canarana/MT.

A Festa do Kuarup é uma cerimônia de despedida realizada por diferentes tribos indígenas brasileiras que habitam o Parque do Xingu.

O Kuarup é uma das tradições mais importantes para os índios do Xingu, reservada apenas para grandes líderes, guerreiros ou descendentes de linhagem nobre.

A mitologia indígena conta que o ritual se iniciou quando Tãugi, o criador, andava sobre a Terra, e que foi ele que ensinou a seus filhos essa tradição – daí que apenas os descendentes de Tãugi têm direito a essa honra.

No Kuarup, cada pessoa homenageada é representada por uma tora de madeira (também chamada Kwarup), de cerca de 1,60 metros de altura.

Os Kuarups são fincados no chão da aldeia, pintados e enfeitados pelas famílias dos mortos, que acendem, diante deles, uma pequena fogueira.

Na presença dos Kuarups, os índios choram, cantam, dançam e lutam, ao som dos maracás, instrumento feito de cabaça com objetivos místicos.

O ritual dura cerca de dois dias. Ao final da cerimônia, os Kuarups são lançados no rio, simbolizando a libertação da alma daqueles que partiram e marcando, para a família, o fim do período de luto.

Se você ama essa conexão com o povo e a natureza, vivencie esta experiência na aldeia Tanguro, durante o Kuarup. Sabia que: Além da tribo Tanguro, você vai conhecer mais de 7 tribos convidadas para o ritual.

Sinta a magia do ritual para lembrar dos seus entes queridos que partiram; Ali é o seu momento de conexão e reflexão.

No Kuarup Tanguro, TODOS devem se pintar, dançar, celebrar e interagir, sem isso não seria Kuarup; de crianças à idosos, todos devem participar.

Vivencie essa incrível experiência!!

Vivência Xingú

Aldeia Tehuhungu

A Aldeia Pedra ou Aldeia Tehuhungu, na língua caribe, está localizada no alto Xingu, nas imediações de um dos braços do Rio Xingu, o rio Kuluenne. Há nesta e nas aldeias vizinhas muitos indígenas que ainda não falam o português.

Em aldeias maiores, podemos encontrar escolas onde as crianças são alfabetizadas em português, porém, os mais velhos quase não falam a língua portuguesa.

De maneira geral, cada etnia preserva sua língua e alguns dialetos ainda em sua forma original e pura.

A região de fauna e flora, possui várias espécies de peixes, como a pirarara, piranha, arraias além de outros animais como, tartarugas e jacarés.

Os indígenas do Xingu tem como base da sua alimentação, a mandioca, que é consumida em forma de mingau como bebida; tapioca e farinha de mandioca que acompanham o peixe. Em outras ocasiões, os indígenas também caçam animais nativos.

A vida na Aldeia Tehuhungu decorre de maneira tranquila. O dia começa ao raiar do sol e logo se dá início às rotinas diárias, seja colhendo mandioca ou preparando a mandioca já colhida anteriormente.

As mulheres, passam o tempo trabalhando com artesanato e preparando a comida do dia.

Há também as danças comemorativas, de agradecimento, festividades e lutas, e dependendo do motivo da dança ou da festividade, os nativos passam o dia se preparando para ela.

É uma honraria tradicional os visitantes das aldeias receberem as pinturas típicas de cada etnia. A tinta usada é derivada da fruta do jenipapo e do urucum e são preparadas na hora.

Os homens das tribos são os responsáveis pela caça e pesca e o fazem pela manhã ou ao final da tarde. A caça do dia é compartilhada entre as famílias. A mandioca se faz muito presente entre eles, pois além de ser a base da alimentação indígena, é também é usada como um regalo por ocasião de visitas, como a tapioca (beiju).

A bebida em forma de mingau de mandioca é oferecida aos visitantes nas diversas aldeias como uma oferenda de boas vindas e se houver rejeição por parte do visitante, isto é considerado uma grande ofensa à tribo.

O principal meio de comunicação entre aldeias indígenas é o rádio amadorismo e cada aldeia possui um desses equipamentos. É comum usarem o equipamento para se manterem informados das notícias da região.

Vivencie essa incrível experiência!!

Vivência na Aldeia Mura

Aldeia Mura

Os Mura ocupam vastas áreas no complexo hídrico dos rios Madeira, Amazonas e Purus. Vivem tanto em Terras Indígenas, quanto nos centros urbanos regionais, como Manaus, Autazes e Borba. São descritos como um povo navegante, de ampla mobilidade territorial e exímio conhecimento dos caminhos por entre igarapés, furos, ilhas e lagos. 

Os Mura dos rios Madeira e Solimões falavam até o início do século XX a língua Mura, de um tronco linguístico isolado. Desde a época da conquista, estes índios passaram a utilizar também a língua geral (Nheengatu), que gradativamente foi sendo substituída pelo português.

Questionados sobre local do nascimento ou sobre a identidade indígena, os Mura comumente respondem: “sou caboclo legítimo do rio Madeira”. 
Ao se assumirem “caboclos legítimos” os Mura reafirmam a consciência do complexo processo histórico vivido pelo grupo para se manter enquanto tal. 

As aldeias Mura contemporâneas caracterizam-se por um conjunto de habitações que não ultrapassa trinta unidades residenciais, dispostas nas terras altas ao longo dos lagos ou dos igarapés principais.

A vida útil de uma aldeia mura é relativamente pequena: novos núcleos de povoação do território substituem as aldeias antigas, que são abandonadas até nova ocupação.

Os Mura combinam atividades de naturezas diversas para garantir seu sustento. A base alimentar é o pescado, encontrado com facilidade nos igarapés e rios da região, que é consumido assado ou cozido com a farinha de mandioca, produzida por cada unidade familiar, em casas de farinha comunitárias.

Consomem ainda café, açúcar, arroz, macarrão, sal e bolachas, itens adquiridos na cidade. Também são adquiridos medicamentos, roupas, combustível e ferramentas.

Na divisão do trabalho, os homens caçam pescam e abrem o terreno para as roças novas e para a ampliação das plantações. Crianças e mulheres abastecem de peixe as refeições diárias, que podem ser intercaladas por carne de caça eventualmente obtida pelos homens.

Vivencie essa incrível experiência!!

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